Não sou "Crente" e muito menos "Evangélico"...
03/01/2010 14:38
E daí? Normal, muita gente vai! Você poderia estar pensando.
O bacana foi quando afirmei não ser “crente” ou nem mesmo “evangélico”, mas, apenas cristão. Ela se mostrou interessada em saber como isso funciona.
Tive de mudar o rumo dos pensamentos, já estava vendo grandes pregadores sucessos de mídia, agora não mais pastores locais, mas apenas conferencistas, na verdade, apenas animadores de palco. Nojento.
Sempre me incluí fora dessa galerinha.
Creio em Sua palavra e em Jesus, Seu filho unigênito que veio me salvar e restaurar minha comunhão com o Eterno.
Devido a uma série de problemas acumulados, fui me consultar com uma psicóloga.
E daí? Normal, muita gente vai! Você poderia estar pensando.
Durante a consulta, a doutora perguntou qual era a minha religião, sem demonstrar preconceito ou de maneira nenhuma sendo contrária a manifestações religiosas.
Para mim o problema foi descobrir que grande parte de seus clientes são “crentes”.
O bacana foi quando afirmei não ser “crente” ou nem mesmo “evangélico”, mas, apenas cristão. Ela se mostrou interessada em saber como isso funciona.
Tenho vergonha em optar por qualquer outro título que não seja esse.
Depois da consulta, fiquei pensando que idéia ela formaria a meu respeito, se me apresentasse com um dos pseudo nomes utilizados pelo chamado “povo de D-us”.
Possivelmente se lembraria de algum pop-star gospel, repetindo mil vezes “a noiva”, "abraça-me", "vem", ou quem sabe chamando chuva, cantando sobre vento ou dando ordens pra D-us por fogo em tudo.
Poderia ser também associado a uma banda de roqueiros, tatuados, com piercings e roupas pretas, ou derrepente uma cantora com voz de choro, levando sua platéia a adorar extravagantemente; outra possibilidade seria algum grande pregador, usando textos torcidos e retorcidos para levar o povo evangélico a determinar sempre, a encostar o Eterno contra a parede, na linha: Ou dá ou desce...
O sangue ferveu por dentro.
Tive de mudar o rumo dos pensamentos, já estava vendo grandes pregadores sucessos de mídia, agora não mais pastores locais, mas apenas conferencistas, na verdade, apenas animadores de palco. Nojento.
Abomino saber que tem cristão pedindo autógrafo a “famosos” do mundo gospel.
Revolta-me o estômago todos esses ídolos disfarçados de símbolos, amuletos, bandas, cantores, cantoras, pregadores, conferencistas, apóstolos e um milhão de outros adotados por essa nossa geração irracional de crentes medíocres e despreparados.
Abomino qualquer tipo de negociata gospel, por falar nisso, desde sua criação num programa de tv com músicas de “crente”, não suporto essa nomenclatura: "gospel"...
Sempre me incluí fora dessa galerinha.
O Eterno me basta, nunca me envergonhei do Reino, do Evangelho, de meu Pai.
Sou Filho por adoção do D-us Vivo, Único, Perfeito e Eterno.
Creio em Sua palavra e em Jesus, Seu filho unigênito que veio me salvar e restaurar minha comunhão com o Eterno.
Quero, acima de tudo, que fique nítido e inconfundível, não pertenço a esse “mundo” evangélico, aleijado e destruído pela modernidade e insuportavelmente carente dos princípios revelados em Jesus.