A característica mais marcante de nossa geração é o “empurrar a culpa”. Somos ótimos imitadores do homem Adão que, quando pego com a boca na botija, tratou logo de devolver a responsabilidade para Deus, afirmando que a culpa era “da mulher que o Senhor me deu”. Experimente levantar qualquer questionamento a alguém que está próximo a você. Dificilmente encontrará reações diferentes destas duas:
1. Se a pessoa é subordinada a você
- NÃO FUI EU! EU NÃO FIZ NADA… DEVE TER SIDO O “FULANO”!
2. Se a pessoa não é subordinada a você
- VAI SE FERRAR!
A maioria de nós não cogita nem a possibilidade de dizer “sim, eu errei”. Isto por que em nossa sociedade não há méritos no arrependimento. E é estranho compreender o porquê disto, visto que a redenção do homem nada tem a ver com erros e acertos. Por melhor que sejamos em determinadas circunstâncias, com certeza deixamos a desejar em outras. Mas preferimos pensar que bom mesmo é só nos arrependermos do que ainda não fizemos.
E esta linha de pensamento se estende por todos os setores da vida. Empurramos nossa responsabilidade para os políticos, pastores… e para a igreja. Todas as pessoas sobre a face da Terra afirmam conhecer alguém que não é “confiável”. Porém nunca assumem que ELAS MESMAS também não o são. E como pode então ser lícito culpar instituições do que é nossa responsabilidade? Não é a corrente tão forte quanto o seu elo mais frágil?
Perceba que, se as coisas não acontecem, a culpa é toda sua.
Se outros estão desanimados, a culpa é toda sua.
Então pare de reclamar, reconheça sua culpa, arrependa-se… e comece a agir.
Só não se esqueça de que não fomos chamados para resolver os problemas do mundo. Nosso papel é maior do que isto. Compartilhar a responsabilidade é nossa tarefa principal. Ensinando pessoas genuinamente arrependidas a replicarem este ensino. Sem medo de assumir a culpa; e implacáveis na busca do que é EXCELENTE.